Altas concentrações de fosfato
A hiperfosfatemia (um valor elevado de fosfato sanguíneo) é uma concentração de fosfato superior a 4,5 mg por decilitro de sangue.
Os rins normais são tão eficientes na excreção do excesso de fosfato que raramente se produz hiperfosfatemia, com excepção dos indivíduos com disfunções renais graves. Nos pacientes com insuficiência renal, a hiperfosfatemia causa problemas, dado que a diálise não é muito eficaz na eliminação do fosfato.
Sintomas
Há poucos sinais externos de hiperfosfatemia. Nos pacientes
submetidos a diálise, quando a concentração de fosfato no sangue é
elevada, a concentração de cálcio diminui. Isto estimula as glândulas
paratiróides a produzir hormona paratiróide, o que por sua vez eleva a
concentração de cálcio no sangue, fazendo-o deslocar-se a partir dos
ossos. Se esta situação continuar, pode verificar-se debilidade óssea,
tendo como resultado dor e fracturas por pequenos traumas. O cálcio e o
fosfato podem cristalizar-se nas paredes dos vasos sanguíneos e no
coração, provocando arteriosclerose grave (rigidez das artérias) e
conduzindo a acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos e
alterações circulatórias. Também se podem formar cristais na pele, onde
provocam um intenso prurido.
Tratamento
A hiperfosfatemia no caso de lesões do rim trata-se por meio da
diminuição do consumo de fosfato e pela redução da sua absorção no
aparelho gastrointestinal. Devem-se evitar os alimentos ricos em fosfato
e devem-se tomar com as refeições antiácidos que contenham cálcio, para
que este adira ao fosfato presente nos intestinos e ele não seja
absorvido.A estimulação constante das glândulas paratiróides pode causar hiperparatiroidismo, requerendo a sua extirpação cirúrgica.
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