GHEE – MANTEIGA CLARIFICADA
PREPARO
Derreter a manteiga comum sem sal por uns 20 minutos numa panela de aço inox (jamais usar panelas de alumínio) em fogo baixo. Desta forma, todas as toxinas, gordura, colesterol, vão se separando e se depositando no fundo da panela. Durante o processo de aquecimento uma borra branca vai subir à superfície e depois, no final, vai naturalmente se depositando no fundo da panela. Se quiser pode ir retirando esta borra branca da superfície com uma colher escumadeira e jogando fora. Na medida em que o tempo vai passando ocorre uma transformação da manteiga em Ghee, adquirindo um cheiro doce agradável e uma coloração do mel líquido (dourada). No fundo da panela vai se depositar a gordura, colesterol e as toxinas, com uma coloração marrom. Esta gordura marrom não deve ser usada e sim descartada, depois que a manteiga derretida líquida for retirada e colocada num vidro (recipiente) limpo para esfriar. O Ghee está pronto para ser utilizado. Deve ser usado no lugar da manteiga comum ou da margarina, que na verdade possuem muito colesterol e toxinas. Se quiser filtrar o Ghee, pode usar um algodão fino numa peneira, enquanto vai passando para o recipiente de vidro, especialmente quando ele for ser utilizado como colírio.
O Ghee, lubrifica o organismo todo, ajuda a digestão, pacifica VATA e PITTA, melhora a visão, evita o envelhecimento precoce, melhora a memória, acalma e tranquiliza todo o sistema nervoso, fortalece o sistema imunológico, evita a produção dos radicais livres.
Dica: lubrificar as narinas, ouvidos, plantas dos pés e testa ao deitar, pois produz um sono tranquilo e reparador, pois reduz a ansiedade e estresse. Especialmente nas regiões do Brasil aonde o clima é mais seco e quente é fundamental o seu uso!
O Ayurveda (Ciência da Vida, Saúde e Longevidade) nos diz que tudo que colocamos no nariz vai para o cérebro. Todas as boas qualidades do Ghee vão beneficiar os neurônios, nutrindo, alimentando e lubrificando todas as células cerebrais (neurônios)! Da mesma forma que o motor de um carro não funcionaria sem óleo ou lubrificação nosso cérebro necessita de lubrificação, especialmente quando o AR está mais seco.
Dose: 1 colher das de chá de Ghee às refeições por sobre o arroz, feijão, legumes,...
GHEE
Ghee é a manteiga clarificada, purificada, também conhecida no Norte do Brasil como manteiga de garrafa, isenta de toxinas, gordura e/ou colesterol.
Na Índia só se usa esta manteiga purificada, tanto no pão, na torrada, na comida e também como veículo medicamentoso, pois amplifica o poder de cura de várias plantas medicinais, levando o poder curativo à todas as células do corpo humano! Excelente remédio para gastrite!
O Ghee é considerado no AYURVEDA um RASAYANA, ou seja, uma substância especial que aumenta a longevidade e evita o envelhecimento precoce! Muito diferente da manteiga comum e da margarina, que tem muito colesterol e toxinas!
Muito bom para problemas de pele, queimaduras, pele ressecada, para as rugas, etc...
Na Índia Védica temos as histórias do Senhor Krishna comendo Ghee, e até pegando o Ghee na cozinha da mãe dele sem ela ver!
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cozinha Índiana
A cozinha indiana é a expressão da religiosidade de seu povo. Os indianos consideram o alimento sagrado e o seu preparo é um verdadeiro ritual, as cozinhas costumam ter altares dedicados ao Deus Ganesha e à deusa da Fortuna, Anna Purna, a quem a comida é oferecida antes de cada refeição da família.
Especiarias:
A alma dessa culinária é as especiarias, diz-se que para alguém se tornar um bom cozinheiro é preciso antes de tudo ser um bom masalchi (misturador de especiarias). Engana-se, no entanto quem acha que esta cozinha é apenas uma profusão de temperos. As refeições são compostas também de cereais, legumes, iogurte e queijos frescos, seu cardápio varia de região para região.
Influencias e regiões:
Ao longo de sua história a índia recebeu influencias de árabes, judeus, portugueses, holandeses, chineses, mongóis e ingleses, essa encruzilhada cultural contribuiu para uma cozinha diversificada. No norte, onde esta a capital, Nova Delhi a alimentação é à base de cordeiro, aves, pães e leite. Pratos como o Frango tandoori o arroz Pullao são originários dessa região. É uma cozinha com influencias árabes e mongóis. No sul do país a herança cultural indiana permaneceu-se mais intacta, apesar de conter uma influencia portuguesa, a comida desta região é à base de arroz e vegetais, e á uma grande abundancia de chás.
Já no leste a alimentação é composta de peixes devido a sua proximidade com a baia de Bengala. Lá se encontra especialidades como o peixe curry, dahi mach com iogurte, os malais (lagostins com curry e coco), a cúrcuma e o gengibre.
A comida do oeste da índia é farta em variedades vegetarianas como os khaman dhokla (pasteis de farinha de grão-de-bico.) ou o dahi vara (feijão). E o thali que consiste em um tipo de serviço nos templos, onde os pratos são dispostos em bandejas de prata ou em folhas de bananeira.
Tradições e curiosidades:
Durante as refeições é habito comer com os dedos, apenas com a mão direita, não há a utilização de facas durante as refeições. Esta culinária não utiliza carne bovina devido ao hinduísmo, pois para seus seguidores a vaca representa o ultimo estagio da alma humana na terra, antes de alcançar a divindade. Sendo assim, o animal deve ser preservado e seu leite é considerado uma dádiva para a sobrevivência.
Há também uma divisão na culinária que são a kaccha e o pucca. O primeiro significa “perfeitamente cozido” enquanto o segundo é as opostas, ambas passam por cozimento, mas o ritual vai além disso. As comidas kaccha são aquelas preparadas na água, tais como arroz e cereais. Esses alimentos são considerados puros e, para cozinha-los, é preciso que a água seja filtrada e fervida. Além disso, a tigela ou a panela deve receber uma preparação ritual. O cozinheiro, por sua vez, precisa tomar banho e mudar as roupas antes de começar. Já as comidas pucca são feitas a base de gordura quente, a Ghee, que significa purificação pelo fogo. Ela tem menos restrições.
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