quarta-feira, 11 de junho de 2014

CURA DO CÂNCER PELA ALIMENTAÇÃO CRUA

Cura do câncer pela alimentação crua




Publicado em setembro 8, 2009 por zhannko

O aumento dos casos de câncer acompanhou de forma assustadora o uso de substâncias tóxicas na agricultura e também na indústria alimentícia.

Nos últimos anos, foi possível obter muito sucesso com a alimentação crua, livre de agrotóxicos, em casos de câncer, doenças coronarianas, artrite, pedras na vesícula, diabete, problemas do aparelho digestivo, da pele e da próstata, tuberculose, esclerose múltipla e inúmeras outras doenças. A alimentação crua significa prevenção da doença para os sadios e oferece esperança aos doentes que já foram desenganados pelos médicos.

O maior benefício da alimentação crua é a prevenção e a cura do câncer. Podemos viver sem temer o câncer! Pode parecer uma piada, mas os fatos são a prova. Ainda se tratando apenas de prevenção, a mudança de hábitos alimentares já valeria a pena. Mas, com a ajuda da alimentação viva, muitas pessoas que sofriam de câncer foram curadas. Entretanto, essas curas não são aceitas pela ciência e são abafadas. Todos deveriam entender porque a ciência não aceita a terapia com alimentos crus. Quantas vezes somos gratos aos médicos mas, neste caso, deparamo-nos com um muro. O tratamento com alimentos crus é muito barato e, além disso, permite que os doentes cuidem de si próprios. Os produtos da indústria farmacêutica e da indústria alimentícia não seriam mais necessários. Os hospitais ficariam quase vazios. Se pensarmos em quantas pessoas vivem do trabalho com os doentes, isso provocaria uma verdadeira catástrofe. Portanto, a cura pelos alimentos crus é ridicularizada.

A verdadeira cura só acontece através de uma mudança radical, isto é, a eliminação da causa. Se o caso estiver muito adiantado, pode ser tarde demais, mas não devemos desistir, pois alguns doentes ainda se recuperam. Uma alimentação rica em enzimas concentradas - por exemplo, 1/2 litro de suco fresco de hortaliças por dia - pode ajudar. Sucos de folhas verdes são mais eficazes do que os de raízes.

Aqui, mais uma vez, a receita para os portadores de câncer: diariamente, 600 ml de suco de hortaliças, principalmente de cenoura (pelo menos a metade), e, a outra metade, de outras hortaliças disponíveis - como couve, especialmente ao se tratar de câncer do estômago. O mais eficaz é o suco verde, mas ele é um pouco difícil de ser preparado. Esse suco deve ser tomado, periodicamente, durante todo o dia. Um copo de sementes de linhaça deixadas de molho deve ser adicionado todos os dias.

Como 600 ml é uma quantidade insuficiente de líquido para um dia inteiro, deve-se tomar também dois litros ou mais de chá de ervas e água ao longo do dia.

13. Câncer de pulmão

Uma mãe relata: Brigitte, 5 anos de idade, teve câncer do pulmão. Em novembro, deu entrada no hospital. Após um tratamento com injeções, que provocou a queda total do cabelo, febre alta e, depois, a necessidade de uma transfusão de sangue, os médicos não tinham mais esperança. Recebi minha filha de volta, 14 dias antes do Natal, desenganada. Foi quando o livro sobre alimentos crus me deu nova esperança. Seguindo seus conselhos ela bebeu durante sete semanas diariamente 1 litro de suco de cenoura, comeu alguns outros alimentos crus e tomou leite cru. Ela fez grande progresso, ganhou cor no rosto, ficou alegre e animada, e se recuperou maravilhosamente. Graças a Deus!

X.Y., Lamprechtshausen (Áustria)

14. Câncer de mama

Após a leitura sobre alimentação viva, decidi, imediatamente, aderir aos alimentos crus, pois precisava tomar, constantemente, comprimidos contra fortes dores no seio.

Há um mês, só como alimentos crus. Agora, sem tomar os medicamentos, não sinto mais nenhuma dor. Quase não consigo acreditar - parece um milagre. Ainda tenho minhas dúvidas se isso vai continuar. Estou me sentindo muito bem. Muito obrigada.

A E., Höllriegelskreut (Alemanha)

15. Câncer de abdômen

Eu tinha câncer de abdômen e submeti-me a uma cirurgia radical, muitas irradiações e implantes de rádio. Os médicos não tinham mais esperanças e até mesmo um experiente naturalista, me considerou caso perdido. Porém, ele me indicou a alimentação viva, que adotei imediatamente, passando a uma dieta de alimentos crus e sucos de hortaliças. As coisas começaram a mudar e fui me recuperando lentamente. Cinco anos depois, estava totalmente curada. Tenho, hoje, 69 anos.

M. L., Ludwigsburgn (Alemanha)

16. Câncer de mama, dores no fígado e nos rins

Eu tinha um nódulo duro, do tamanho de um ovo de galinha, no seio esquerdo e sentia muita dor. Pela vontade de Deus, seu livrinho sobre alimentação viva chegou às minhas mãos. Após seis semanas de alimentação crua, meu seio voltou a amolecer e as dores desapareceram. Sinto-me bem melhor. Também as dores que sentia no fígado e nos rins, que não me deixavam dormir à noite, desapareceram.

A.D., Oberwarz (Alemanha)

17. Câncer de próstata

Meu câncer de próstata estagnou desde quando adotei os alimentos crus, há 3 anos atrás.

F.Z., Alblingen (Suíça)

18. Leucemia

Depois de seguir a alimentação crua por três meses, voltei ao médico para o controle. Ele constatou que meu sangue tinha mudado completamente. Não havia mais nenhum vestígio da leucemia. Pode imaginar a minha alegria!

W.M., Pfaffhausen (Suíça)

19. Tumor na cabeça

O Sr. Konyen tinha um tumor na cabeça e o médico havia dito à Sra. Konyen que seu marido tinha apenas uma semana de vida. Foi completamente curado, graças à alimentação crua. Ele está imensamente feliz, como também toda a sua família.

E.W., Pfaffenweiler (Alemanha)

20. Um câncer grave

Minha irmã adoeceu de melanoma-sarcoma na perna direita. Sofreu uma cirurgia para extraí-lo, mas o câncer continuou crescendo. Nessa época, ela passou a alimentar-se exclusivamente de alimentos crus. Como resultado, a enorme ferida cicatrizou, e os inchaços vermelhos e duros também regrediram. Nem o médico quis acreditar nesse sucesso, devido ao tipo de câncer e ao estado bastante avançado.

E.S., Solingen (Alemanha)

21. Menino de cinco anos curado de um câncer na cabeça

Os pais relatam: “Foi um período terrível, desde o momento em que levamos nosso filho certa manhã para o hospital e nos comunicaram à noite o diagnóstico desolador: tumor cerebral. Para nós, foi como se nosso filho já estivesse morto.”

No primeiro dia, ele foi tratado com medicamentos e ligado a aparelhos. No segundo dia foi-nos dito: “Uma cirurgia está fora de questão, pois o tumor está no centro”. No terceiro dia, disseram-nos: “Ou seu filho precisa ser operado, ou morre em pouco tempo.” Isso nos deixou meio perplexos. Nosso filho estava muito mal. Uma semana mais tarde constataram que o tumor havia crescido 1 a 2 cm. Solicitaram uma autorização escrita imediata para a cirurgia, o que recusamos. Nesse ínterim, lemos a respeito da alimentação viva, que nos deu novas forças. Fomos chamados de assassinos e burros. Entretanto não nos deixamos intimidar e ainda no mesmo dia levamos nosso filho para casa.

Já no primeiro dia, começamos com a dieta de sucos crus, que provocou um verdadeiro milagre. A cada semana, percebemos uma melhora. Foi assim até o 20º dia. Nesse espaço de tempo, ele conseguiu dar alguns passos sozinho, deixou de ter visão dupla, não ficava mais com o queixo pendurado e a sensação na perna e no braço esquerdo voltou. Interrompemos então a dieta de sucos e começamos com os alimentos crus. Haviam passado quatro semanas, nosso filho ainda está vivo, contrariando a previsão dos médicos, que lhe deram duas a três semanas de vida.

Agora, já se passaram mais quatro semanas de alimentação crua e nossos filho já consegue caminhar ereto e sozinho. Podemos dizer que ele está curado e isso quase parece um milagre.

Seu pai escreve: “meu filho e eu comíamos muita carne, mas desde esse terrível período, toda a nossa família só come alimentos crus, até a nossa filha de 13 anos. Só posso dizer: Que maravilha! Acompanhei durante cinco dias a dieta de sucos de meu filho e nisso perdi 8 kg do meu excesso de peso, sem nenhum problema. É simplesmente maravilhoso.”

Família G., Arnoldstein (Áustria)

22. Câncer de mama e eczema

Em março deste ano, descobri um caroço no seio esquerdo, que cresceu muito no período de três semanas. Por sorte, eu conhecia a alimentação crua, através do livro da Dra. Nolfi, que conseguiu vencer seu câncer de mama através da alimentação crua. Este testemunho deu-me coragem e confiança para agir da mesma forma.

Apenas oito dias depois, senti dor no peito. O nódulo estava amolecendo. Passados mais 14 dias, ele tinha o tamanho de uma avelã apenas. Estava muito feliz e também me sentia muito bem com essa dieta. Pouco tempo depois, o nódulo tinha desaparecido completamente.

Além disso, sarei de um eczema na ponta dos dedos e nas unhas, que me incomodava há cinco anos.

S.F., Wassergurg (Alemanha)

23. Câncer de língua

Tenho 52 anos. Há quatro anos desenvolvi um câncer na língua. Fui hospitalizada durante dois meses, recebendo 24 aplicações de radioterapia até que o pescoço começou a sangrar por dentro e por fora. Algum tempo depois, o câncer continuou crescendo. Então, fui tratada com comprimidos tóxicos, que acabaram afetando o estômago e provocaram uma forte queda de cabelo. Como as dores eram muito fortes, recebi injeções de analgésicos. O médico me explicou que uma cirurgia estaria fora de questão. Dois anos se passaram. O pescoço, no ponto onde começa a língua, ficou inchado e duro como uma pedra. A garganta inteira era um tumor só. A língua regrediu tanto que a parte anterior e a ponta desapareceram. Em conseqüência disso, não conseguia mais falar de modo compreensível. Continuei sofrendo por mais de um ano. Recebia analgésico, pois os médicos me consideravam um caso perdido ou nunca acreditaram em uma recuperação. Eu tinha uma palidez mortal, pois não conseguia mastigar, nem engolir alimentos sólidos. Piorava a olhos vistos e todos contavam com minha morte. Entretanto, o que aconteceu foi bem diferente.

Alguém me trouxe o livro sobre alimentos crus e comecei imediatamente com suco de hortaliças, no lugar das sopinhas de antes. Sem anestésico, era impossível suportar as dores. Comecei a fazer compressas com folhas de couve e, vez por outra, com argila, o que aliviava bastante as dores e, às vezes, até as eliminavam.

Hoje, após 8 meses de suco cru, depois também de bananas e outras frutas e hortaliças, preparadas no liquidificador, o câncer desapareceu e o tumor sumiu completamente. O fato de não conseguir falar, mastigar e engolir direito é resultado das queimaduras que sofri com aquelas absurdas radiações. Até os dentes do maxilar inferior foram queimados e quebraram na raiz, enquanto os dentes do maxilar superior continuam normais. Os músculos também foram queimados e ficaram paralisados, de forma que só consigo abrir a boca 1 cm. Aquelas radiações e a habilidade dos médicos estragaram tudo. Agradeço principalmente ao bom Deus pela alimentação saudável.

E.A., Berna (Suíça)

24. Câncer de intestino

Este testemunho é interessante porque ele estava condenado à morte e descobriu sozinho, já em 1931, como curar o câncer pela alimentação. Após a sua recuperação, ele viveu mais 70 anos e morreu com quase 100 anos de idade. Recebi este testemunho quando o Sr. E. já tinha 91 anos. Ele é um exemplo para aqueles que acreditam que nada podem fazer para chegar a uma idade avançada - que é coisa do destino ou a vontade de Deus.

Em fins de 1930, notei a presença de sangue nas fezes. O médico constatou câncer do intestino. Consegui encontrar literatura sobre essa doença, que reforçou minha suspeita sobre a relação com alimentação errada. Naquela época, comia demais e pesava 81 kg. O sangramento aumentava cada vez mais, de modo que outro médico diagnosticou um câncer em estágio avançado. Indicaram uma operação imediata, mas eu decidi de outra forma.

Comecei com um jejum de sete dias. Depois, passei a me alimentar diariamente, durante um ano inteiro, da seguinte forma: Pela manhã, dois punhados de espinafre neozelandês bem picado ou outras folhas verdes. Misturava as folhas com três colheres de sopa cheias de linhaça amolecida e triturada. Comia isso três vezes ao dia, acompanhado de um pouco de salada de beterraba e sempre tinha um pedaço de alcaçuz na boca. Quando sentia sede, tomava um gole de chá de ervas, feito com urtiga, cavalinha e folhas de trevo do campo. Toda semana jejuava de sábado até segunda-feira de manhã. Em pouco tempo meu peso caiu de 81 kg para 55 kg. Apesar das muitas advertências, aguentei firme um ano inteiro e consegui manter meu emprego como chefe da estação de trem.

Meu sangramento foi diminuindo e cessou completamente após três meses. Os meus colegas de trabalho morreram há mais de 20 anos. De 15 colegas, 11 morreram de câncer e nove não passaram dos 50 anos. Eu já estou com 91 anos e não tive nenhuma doença em todos esses anos. Claro que continuei comendo cru.

J.E., Zurique (Suíça)

Tenho ainda um grande número de testemunhos de cura dos mais diversos tipos de câncer, mas, para variar, apresentaremos a seguir outros depoimentos, para que todos tenham a sua vez.

É necessário insistir que se trata em primeiro lugar da limpeza interna do organismo, sendo que os alimentos crus limpam o organismo e, ao mesmo tempo, o alimentam corretamente. Como já dizia o antigo médico grego Hipócrates: “Que teu alimento seja teu remédio e teu remédio seja teu alimento.” Isso só acontece com a alimentação crua.

Hipócrates recomendava às pessoas saudáveis e aos doentes - para a prevenção e para a cura - uma alimentação crua destinada e desintoxicar o organismo, combater a acidez e, ao mesmo tempo, lhe fornecer força vital. O segredo desse método consistia na cura prolongada que, segundo nossa experiência, precisa de, pelo menos, seis a oito semanas para o câncer e de seis a doze meses para a diabete. Muitos doentes querem obter um efeito curativo imediato, porém, o método de Hipócrates tem a vantagem de ser eficaz e impedir, desde o início, que a doença avance. Na realidade, a causa da doença é eliminada através da adoção da alimentação viva, totalmente inofensiva, que pode ser seguida sem entrar em conflito com as orientações do médico. A comida crua alimenta além de curar.

Quem deseja apressar o processo de limpeza, pode ajudar. Para um jejum mais ameno, podemos substituir a água ou o chá de ervas por caldo de hortaliças cruas. Para obter o caldo de hortaliças, mergulhamos as hortaliças picadas em água. No caso do suco de hortaliças - não do caldo de legumes - a quantidade ingerida diariamente vai determinar se se trata de um jejum ou não. Na minha opinião, o jejum começa quando a fome passa após três dias. Se a fome não passar, é sinal de que a pessoa ainda está muito bem nutrida. Quando tomamos apenas 1/2 litro de suco de hortaliças por dia, acompanhado apenas de chá de ervas, é possível considerar isso jejum. Até pessoas com câncer aguentam bem esse tipo de jejum, que é mais eficaz. Se a pessoa sofre do coração ou dorme mal, o jejum não é indicado. Neste caso, a dieta de sucos é a mais recomendável.

“Saúde para você - 100 depoimentos de cura”, Ernst Günter, TAPS - Temas Atuais para Promoção da Saúde, Florianópolis-SC, www.taps.org.br, pp. 20-28.

http://comosereformaumplaneta.wordpress.com/2009/09/08/cura-do-cancer-pela-alimentacao-crua/




Entrevista: David Servan-Schreiber foi o conferencista-estrela no 3º Congresso de Medicina Antienvelhecimento.

Todos somos portadores de células cancerosas, a partir de certa idade. Mas apenas uma pessoa em cada quatro vai morrer de cancro. Qual é o segredo das outras três? As suas defesas naturais, afirma o médico e cientista francês David Servan-Schreiber. E é possível estimularmos essas defesas naturais através do nosso estilo de vida, para prevenir ou lutar contra o cancro.

David Servan-Schreiber tem 49 anos e formou-se em Neuropsiquiatria pela Universidade de Pittsburgh, nos EUA. Aos 31 anos, soube que tinha um tumor maligno no cérebro. Mas ainda cá está e diz-se de óptima saúde. Sorte? Nada disso, explicou em duas conferências - uma para médicos, a outra para o público - durante o 3.º Congresso de Medicina Antienvelhecimento, que teve lugar há uma semana, em Cascais.

A luta de Servan-Schreiber contra a doença mortal com a qual convive há 18 anos levou-o a tentar desemaranhar o novelo dos inúmeros estudos científicos sobre o cancro e a tentar dar-lhe sentido, para perceber o que torna umas pessoas mais resistentes ao cancro do que outras. As suas respostas estão no livro Anticancro - Uma nova maneira de viver, editado em Portugal pela Caderno em 2008 e que se tornou um best-seller mundial.

Servan-Schreiber é um divulgador espectacular e convincente. Mas há ainda muita coisa por demonstrar cientificamente nas suas ideias. Até agora, tudo o que afirma baseia-se em estudos epidemiológicos ou em experiências in vitro e em animais. Mas argumenta que as mudanças de estilo de vida que preconiza não podem fazer mal nenhum - e que, se funcionarem, mais vale começar a aplicá-las já do que esperar.

Antes de escrever o livro receou que a sua abordagem desse falsas esperanças a outros doentes com cancro. Mas percebeu que o que acontece é que eles vivem numa situação de “falso desespero”, porque sentem que não têm qualquer controlo sobre a sua doença e a sua vida, e decidiu transmitir-lhes as suas “mensagens de verdadeira esperança”. Como um verdadeiro guru.

Você teve um cancro. Qual é a sua história?
Eu era um jovem médico universitário, cientista, diretor de um laboratório de estudo das emoções através de imagens do cérebro obtidas por ressonância magnética. Tinha 31 anos e era muito ambicioso. Num fim de tarde, o voluntário que devia submeter-se à experiência desse dia faltou e decidi ser eu a entrar no scanner para o substituir. Foi assim que descobri que tinha um cancro do cérebro. Tive muita sorte, porque o tumor foi apanhado muito cedo e fui operado bastante depressa.

Mas o cancro voltou.
Tudo correu bem até à recaída, há dez anos, em 2000. Dessa vez foi mais grave, porque o tumor era maior e mais agressivo. Tive de ser novamente operado e de fazer quimioterapia e radioterapia.

Foram a cirurgia e os outros tratamentos do cancro que lhe salvaram a vida das duas vezes.
Claro. Mas foi nessa altura que pensei que provavelmente isso não seria sufi ciente: as estatísticas de sobrevivência a este tipo de tumores não são boas. E decidi ver o que eu próprio podia fazer para reforça a capacidade de o meu corpo combater a doença.

No seu livro Anticancro descreve uma série de regras simples de estilo de vida que podem ajudar a combater a proliferação cancerosa. Quais são?
Ter atenção ao que comemos para que, se possível, a comida que ingerimos três vezes ao dia contribua para fazer abrandar a proliferação cancerosa. Como se tomássemos pequenas doses de medicamentos todos os dias. Não têm qualquer efeito tóxico - antes pelo contrário, só trazem benefícios para a saúde.

Também é preciso manter um certo nível de atividade física, pois isso estimula todas as capacidades promotoras da saúde do corpo - e em particular o sistema imunitário e a eliminação pelo organismo das substâncias cancerígenas. Por outro lado, temos de aprender a gerir melhor o nosso stress através de métodos simples de relaxação e de relacionamento com os outros. E, por último, devemos evitar ao máximo os produtos tóxicos cancerígenos.

Ao ler o seu livro, ficamos com a ideia de que ter um cancro para si foi quase uma coisa boa, que melhorou a sua vida.Sem dúvida. E muitas pessoas que tiveram cancro dizem a mesma coisa - que agradecem ao seu cancro por lhes ter permitido pôr ordem na sua vida. Isso também acontece, aliás, às pessoas que sofreram um enfarte. É uma grande martelada, mas leva muitas pessoas a arrumar as suas vidas. Mas o que mais me espanta é que a minha saúde é muito melhor hoje do que antes de ter tido cancro. O meu estado de saúde é melhor aos 49 anos do que quando tinha 28 ou 29 anos.

Afirma que assistimos atualmente a uma epidemia de cancro, com maior incidência nos jovens do que no passado. Os médicos estão cientes disto, nomeadamente em relação ao cancro da mama. Quais são as causas desta epidemia?
Uma mistura de fatores alteraram completamente o nosso estilo de vida a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, em particular nas sociedades da Europa ocidental e da América do Norte. A nossa alimentação foi totalmente transformada, passámos a ter muito menos atividades físicas, as redes sociais e de amizade foram-se degradando - e reduzimos a nossa exposição ao sol (e, portanto, os níveis de vitamina D no organismo). Ao mesmo tempo, começámos a ser expostos a produtos químicos com uma intensidade sem precedentes. Juntos, todos estes fatores criam um terreno propício à progressão do cancro no corpo humano. Não diria que provocam forçosamente o cancro, mas criam um terreno propício.

Fala-se muito da predisposição genética para o cancro e fica-se com a ideia de que há pessoas a quem calhou um “mau” número na lotaria genética. Um exemplo disso são os genes BRCA1 e 2, responsáveis pela maioria dos cancros hereditários da mama e do ovário. Mas, na sua opinião, o nosso destino não fica determinado à nascença. Acha mesmo que temos o poder de contrariar essa lotaria?
O que nos dizem estudos recentes é que, se as mulheres que têm mutações nesses genes não fizerem nada de particular, o seu risco de contrair cancro da mama é de 80 por cento. Mas também nos dizem que, quanto maior a quantidade de legumes na alimentação dessas mulheres, mais pequeno o risco.

E isso apesar das mutações: as participantes com mutações nesses genes que comiam as maiores quantidades de vegetais viram o seu risco de cancro da mama reduzido em 73 por cento em relação àquelas que comiam as quantidades mais pequenas. Cerca de 15 por cento dos cancros têm uma componente genética. Mas mesmo quando essa componente existe, os fatores ligados ao estilo de vida desempenham um papel importantíssimo, tanto para fazer com que esses genes de cancro se expressem como para impedir a sua expressão.

Na alimentação, o que é que promove o cancro?
Para além do tabaco e do álcool, em primeiro lugar o açúcar e as farinhas brancas. É pena, porque as farinhas brancas são muito apetitosas. Mas no corpo elas transformam-se imediatamente em açúcar. Depois temos os óleos de girassol, soja, milho; a carne e os produtos derivados de animais criados com rações à base de soja e de milho (em vez de pastagens). Do lado dos contaminantes químicos, certos pesticidas, certos produtos químicos presentes nos perfumes e nos cosméticos (parabenos e ftalatos), o tetracloroetileno (o solvente da limpeza a seco) ou o bisfenol A (BPA), que é libertado pelos plásticos duros quando são expostos a alimentos ou líquidos quentes.

É uma agressão permanente...
É. Mas isso não quer dizer que todas as pessoas que tenham bebido uma chávena de chá aquecido no microondas numa caneca de plástico duro vão morrer de cancro, porque existem imensos fatores que podem compensar esse efeito. Também fazem parte da equação, do equilíbrio, o facto de ser fisicamente ativo, de comer com frequência legumes anticancro, de ter bons níveis de vitamina D no organismo e uma rede social de qualidade. São os desequilíbrios que fazem aumentar as probabilidades de o cancro se desenvolver.Mas, apesar de todas estas mudanças supostamente perigosas de dieta e outras, a esperança de vida - e de vida com qualidade - aumentou nitidamente nas sociedades ocidentais. Isso não é paradoxal?
A esperança de vida que aumentou foi a das pessoas que nasceram antes de 1950. A esperança de vida das crianças que nascem hoje nos Estados Unidos é inferior à dos seus pais. E é a primeira vez na História da humanidade que isso acontece.

Aquilo a que chama alimentos “anticancro” - biológicos, em particular - continuam a ser mais caros do que os outros. Como comer “anticancro” quando se tem uma família para alimentar?
Não é totalmente verdade que os alimentos biológicos sejam muito mais caros. Tem mesmo havido estudos sobre a questão. Mas, sobretudo, é preciso passar para uma alimentação de tipo mediterrânico, com quantidades muito mais pequenas de produtos de origem animal. Basta cortar na quantidade de carne que comemos para poupar dinheiro. Se substituirmos a carne por lentilhas e feijões, garanto que o orçamento alimentar da família diminui. E não somos obrigados a comer apenas alimentos biológicos. É melhor, mas não é vital. Mais vale comer brócolos, mesmo que tenham resíduos de pesticidas, do que não comer brócolos nenhuns.

A carne não é importante para o crescimento das crianças?
As crianças vegetarianas têm um crescimento tão saudável como o das outras. A alimentação tem de fornecer proteínas, mas uma mistura de feijão e de arroz, por exemplo, fornece a mesma quantidade de proteínas que um bife.

Há uns anos, um grande estudo sobre suplementos de betacaroteno revelou-se não só decepcionante mas sugeriu mesmo que os comprimidos de beta-caroteno faziam aumentar a incidência de certos cancros. Por que é que os especialistas insistem neste tipo de estudos se, como já referiu, um único ingrediente não chega para combater o cancro?
A medicina procura sempre extrair um agente ativo. O que eu tento mostrar é que isso não faz sentido. O cancro é um desequilíbrio entre inúmeros fatores que o promovem e inúmeros fatores susceptíveis de o travar. Se pretendermos utilizar apenas um ingrediente, o mais provável é que não observemos qualquer efeito.

Isso também vale para os ómega-3 [gorduras essenciais, contidas nomeadamente no peixe]? Explica que os ómega 3 são gorduras anticancro cruciais, mas sozinhos também não chegam?
Não, não chegam. É óbvio.

E o que é melhor, tomar um comprimido de ómega 3 ou ir buscar o ómega 3 aos alimentos?
Ir buscá-lo aos alimentos. O peixe, por exemplo, que contém muito ómega 3, também tem outras coisas muito úteis, como o selénio, o iodo, para além de ser uma boa fonte de proteína animal sem muitos dos inconvenientes da carne.

Considera o álcool como um agente de cancro, mas o vinho tinto como uma excepção. Mais vale engolir um comprimido de resveratrol [o ingrediente “anticancro” responsável pelos benefícios do vinho tinto], beber vinho tinto ou comer uvas pretas?
Há menos resveratrol nas uvas do que no vinho tinto, porque a fermentação contribui para extrair o resveratrol das uvas. É difícil dar uma resposta, porque a vantagem dos comprimidos é que não contêm álcool. Mas é um facto que um pouco de vinho tinto (mesmo pouco!) parece contribuir para a eliminação do cancro e favorecer a saúde em geral. E não devemos esquecer que o vinho tinto é também benéfico para a saúde cardiovascular. Mas mal ultrapassamos certas doses, verifica-se o efeito contrário: o vinho torna-se promotor do cancro.Diz que as margarinas que fazem baixar o colesterol contribuíram para fazer aumentar não apenas a incidência do cancro, mas também a das doenças cardiovasculares. Não é o que costumamos ouvir.
Acontece que podemos fazer diminuir o colesterol e ao mesmo tempo aumentar os riscos de doenças cardiovasculares - e é o que este tipo de margarina faz [contém ómega 6, uma outra gordura essencial que, em níveis excessivos, tem sido apontada como promotora de doenças cardiovasculares e de cancro].

A questão do colesterol é muito complexa, mas o nível de colesterol é de facto menos importante do que o equilíbrio ómega 3/ómega 6, porque não temos medicamentos para mudar este equilíbrio - que depende, portanto, unicamente da nossa dieta -, mas temos medicamentos para diminuir o colesterol. Fala-se muito do colesterol e não o sufi ciente do equilíbrio ómega 3/ómega 6.

Se não devemos pôr nem manteiga nem margarina na nossa torrada do pequeno-almoço, o que é que nos resta?
Azeite. É delicioso. Mas comer pão também não é uma grande ideia.

Mesmo pão integral?
O pão integral também não é a melhor escolha, tem de ser multicereais. E, mesmo assim, é muito mais aconselhável comer muesli (ou uma mistura de cereais e frutas) com um iogurte biológico ou de soja. Isso é que contém muitas coisas que vão estimular a saúde do nosso corpo, não o pão.

Só deveríamos comer produtos frescos?
O que é preciso evitar são os chamados ácidos gordos trans - que são gorduras que não ficam rançosas e, por isso, são muito utilizadas na indústria alimentar. Mas isso, toda a gente o diz. E se consumirmos conservas, é melhor escolher as que vêm em boiões de vidro. Também podemos comer alimentos congelados.

Diz que os médicos continuam a transmitir aos seus doentes com cancro uma mensagem de “falso desespero”, ao dizerem que, em termos de estilo de vida, não há muito a fazer. Chegam a dizer que, para tal ou tal cancro, o doente pode continuar a fumar, porque isso não faz grande diferença. É possível mudar essa atitude “derrotista”?
É o que tento fazer. Nas minhas conferências, falo de um estudo que mostra uma redução de 68 por cento do risco de cancro da mama em mulheres que aprenderam a mudar o seu estilo de vida. Mas, mesmo quando há um ensaio como este, ninguém ouviu falar dele. Porquê? Porque ninguém convida os médicos a passar dois dias em Cascais, com todas as suas despesas pagas, para se inteirarem dos benefícios das frutas e dos legumes, do jogging ou das técnicas de relaxação. Há muito pouco dinheiro para fazer estudos quando não há nada que possa resultar numa patente.

Mas é preciso ter em conta que cada um destes elementos, isoladamente, pesa muito pouco na balança. Comer apenas brócolos não trava o cancro. Fazer jogging e mais nada não trava o cancro. É quando começamos a juntar todas estas coisas que obtemos resultados.

Existe uma pressão sobre os médicos por parte dos laboratórios farmacêuticos para não falarem de alterações do estilo de vida?
Não é preciso. Os laboratórios farmacêuticos não têm sequer de mexer um dedo, porque as barreiras que impedem que isto penetre a prática médica são muito eficazes. Os médicos não recebem mais dinheiro por darem conselhos nutricionais aos seus doentes, antes pelo contrário, uma vez que acabam por passar mais tempo com cada doente.Considera-se livre do seu cancro hoje?
Não.

E não pensa que, no fundo, teve sobretudo sorte - pelo facto de o seu tumor ter sido operável e de a quimioterapia e a radioterapia terem resultado?
Eu não sou uma experiência científica. O que digo no meu livro não se baseia no sucesso ou no fracasso do meu caso pessoal - e ainda bem. Não possuo nenhum método garantido a 100 por cento, não sei o que me irá acontecer daqui a três meses ou três anos. Mas isso não altera a validade do que digo. Tento pôr todas as chances do meu lado, mas em relação ao resto não tenho qualquer controlo. Claro que poderíamos dizer que tive sorte: quando olhamos para as estatísticas, há menos de dois por cento das pessoas com a mesma doença que eu e que estão hoje no mesmo ponto que eu.

O que faz atualmente?
Lancei um programa de investigação com o Centro de Estudo do Cancro MD Anderson de Houston [Universidade do Texas], para testar a minha abordagem através de medições biológicas. Queremos ver como é que as mudanças de estilo de vida modificam a natureza do terreno do corpo, fazendo com que as células cancerosas tenham menos hipóteses de proliferar. E estou a trabalhar num livro de receitas de cozinha, com indicações muito precisas em termos de alimentação. É que convém que o resultado seja saboroso.

Dicas:
Alguns ingredientes do estilo de vida "anticancro", a consumir em simultâneo

Eliminar açúcar e farinhas brancas, promotoras de cancros. Num século, o consumo per capita de açúcares refinados passou de uns quilos por ano para 80 nos EUA, a maior parte dissimulada nos alimentos (uma lata de refrigerante açucarado contém 12 pacotes de açúcar). Substituir por farinhas integrais, arroz integral ou basmati, massa semi-integral, pão multicereais, lentilhas, feijão, chocolate preto, frutos vermelhos.

Restabelecer o equilíbrio ómega 3/ómega 6, gorduras essenciais que o organismo só pode ir buscar aos alimentos. No Ocidente, os óleos alimentares industriais e a mudança de alimentação do gado levaram a um excesso de ómega 6, promotor da proliferação celular e da inflamação (que o ómega 3 inibe). Alimentos que promovem o equilíbrio: carne, ovos e lacticínios "bio", leite e iogurtes de soja, azeite. Alimentos ricos em ómega 3: óleo de linhaça, sardinhas e atum (em azeite quando são de lata), salmão, etc.

Consumir muita fruta e legumes evitando os pesticidas. Servan-Schreiber prefere fruta e legumes "bio" no caso dos frutos vermelhos, uvas, pepinos, aipo, espinafres, feijão-verde, courgettes, etc. (se não forem "bio", podem ser lavados ou descascados para diminuir os resíduos). Brócolos, couves, tomates, cebolas, berinjelas, ervilhas, abacates, mangas, ameixas, etc. estão menos contaminados. Certos frutos e legumes poderão ter uma ação anticancro específica (e variável conforme o cancro). O chá verde e o vinho tinto (um copo por dia) também. Convém ainda banir certos produtos cosméticos, arejar as peças de roupa após limpeza a seco, não aquecer os alimentos em recipientes de plástico duro e não beber água da torneira nas zonas de agricultura intensiva.

Saber pedir ajuda e gerir o stress. As redes de amizade deterioraram-se, pelo menos nos EUA, porque a mobilidade das pessoas aumentou. Os doentes com cancro que têm amigos chegados e maior apoio psicológico parecem, segundo alguns estudos, resistir melhor à doença. E diversas técnicas de relaxação permitem gerir o stress. O stress em si, explica o médico, não é responsável pela diminuição das defesas imunitárias; é-o indiretamente pela maneira como lidamos com ele. O mais prejudicial é o sentimento de impotência, de perda de controlo sobre a sua própria vida.
Manter bons níveis de vitamina D e evitar a sedentariedade. As pessoas trabalham muito menos no exterior, o que fez diminuir a atividade física e, nas regiões com pouco sol, dos níveis de vitamina D - vitamina que, explica Servan-Schreiber, tem uma ação anticancro. Muitos especialistas já aconselham andar a pé 30 minutos por dia, seis dias por semana. E, para compensar o défice em vitamina D, pode-se apanhar mais sol, tomar suplementos vitamínicos ou mesmo... engolir de vez em quando uma colher de óleo de fígado de bacalhau.

Fonte:Jornal Público - 29.05.2010 - 15:35 Por Ana Gerschenfeld

http://www.publico.pt/Sociedade/a-minha-saude-e-muito-melhor-do-que-antes-de-ter-tido-cancro_1439607?all=1

Graviola, mais uma arma no combate ao câncer Considerada aliada importante no combate a mais de doze tipos de câncer (pulmão, seio, próstata, entre outros), a Graviola é fruto de uma árvore proveniente da Amazônia. Estudos realizados "in vitro" em mais de vinte laboratórios mostram que proporciona uma melhora - durante o tratamento - dez mil vezes maior do que com a quimioterapia. Desde 1996 o Health Sciences Institute (Instituto de Ciências e Saúde dos Estados Unidos) coleta e estuda dados sobre a Graviola para o tratamento do câncer. Os cientistas procuram comprovar sua real eficiência no combate às células cancerígenas. Além de melhorar a perspectiva de vida do doente, o tratamento natural dá - na maioria das vezes - a sensação de força e vitalidade necessária para sua recuperação. Uma terapia completamente natural será possível, sem causar efeitos secundários severos - náuseas e perda de cabelo, efeitos provenientes da quimioterapia - a partir de extratos extraídos desta árvore tão poderosa.
O Sistema Imunológico agradece Evitar possíveis infecções protegendo o sistema imunológico também será possível com o uso da Graviola. Porque, diferente da quimioterapia, a Graviola é seletiva, não destrói células saudáveis. Há centenas de anos a população indígena da América do Sul usa partes da árvore - casca, raízes, e frutos - no tratamento de doenças cardíacas, asma, problemas de fígado, artrite. É antibacteriano, antirreumático, e muito útil para combater tosse, diarréia e febre. Usado em dosagens de 600 mg, na forma de cápsulas, pode ser combinada com vitaminas A, E, C e Selênio.

É um tratamento que pode e deve tornar-se uma das poucas alternativas no combate ao Câncer, doença que tanto mal vem causando. Outras propriedades da planta O uso medicinal da Graviola pelos indígenas tem uma longa história. Tradicionalmente é usada como chá no tratamento de catarro nos Andes, no Peru. A semente tem ação parasitária; raízes e folhas são usadas como sedativos anti-espasmódicos e no tratamento de diabetes. Elementos ativos e bioquímicos da Graviola estão sendo estudados por cientistas desde 1940. É muito usada na medicina natural e validada por pesquisas científicas. Estudos de diferentes pesquisadores demonstraram que o caule é tão bom quanto as folhas no tratamento da hipotensão.

É anti-espasmódico, vaso-dilatador, relaxante da musculatura lisa. Os pesquisadores voltaram a verificar, em 1991, as propriedades hipotensivas das folhas de Graviola. Estudos in vitro demonstram que folha, caule, raiz, talo e extratos de semente têm função antibacteriana sobre vários tipos de infecção. O caule tem, ainda, propriedades que atuam contra fungos e parasitas. Em dois outros estudos, realizados em 1990 e 1993, verificou-se que o extrato das folhas atua contra a malária; folhas, raízes e sementes podem ser usados contra insetos. Em 1997, novo estudo clínico comprovou que alcalóides da fruta de Graviola apresentam efeitos antidepressivos em animais. Consumo O suco da polpa da graviola é delicioso.

A polpa da graviola é fibrosa e contém uma boa quantidade de proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas C e B, potássio e fósforo. Uma vez madura a graviola se decompõe com bastante rapidez e por esse motivo é normalmente comercializada na forma de polpa congelada. No Brasil, a graviola é bastante apreciada e seu cultivo é comum em pomares domésticos de cidades e sítios das regiões Norte e, especialmente, Nordeste, onde existem também áreas de plantio comercial da fruta. Nessas regiões, a graviola costuma ser consumida em estado verde como legume, podendo ser cozida, assada ou frita em fatias. O nordeste do Brasil é, seguramente, um dos lugares do mundo onde mais se comercializa e se consome a graviola: verdadeiro exagero, na época da frutificação a graviola está em todos os quintais, em todas as feiras, em todas as bancas, em todas as mesas, em todas as bocas, para o prazer e para o deleite de todos Comprovada ação contra o câncer A Graviola apareceu no programa do INC - Instituto Nacional do Câncer - nos Estados Unidos, em 1976. Pesquisas ali realizadas comprovam que folhas e sementes da planta da espécie "Anonáceos acetogenins" apresentam atividade citotóxica em células cancerígenas.

Potente propriedade antitumorígena e pesticida (acetogenios) foi descoberta em suas folhas, caule e galhos. Três laboratórios diferentes estudaram seu modo de ação, demonstrando ser um excelente inibidor do Complexo I no transporte de elétrons do organismo, incluindo tumores. Outro estudo demonstrou que um acetogenino da família "Anonácea" teve efeito citotóxico em adenocarcinoma (colon) dez mil vezes superior ao efeito da droga quimioterápica Adriamicina. O que comprova que, cada vez mais, são descobertas importantes propriedades fotoquímicas, anticancerígenas e antivirais.

Descrição dos princípios ativos Estudos fitoquímicos indicaram a presença de muitas substâncias, incluindo taninos, alcalóides e ácido gama-aminobutírico nas folhas da "Annona muricata" (Keharo e Adam - 1974). Acetaldeído, amocapróide, arnilóide, anonaína, anomuricinina, anomurina, anonol, atherosperminina, beta-sisterol, campesterol, cellobiose, ácido cítrico, citrulina, coclaurine, coreximinino, dextrose, etanol, folacina, frutose, gaba, galactomannan, geranil-capróide, glucose, HCN, ácido isocitrico, ácido ignocérico, do.málico, manganês, meril-alcool, metanol, metil-hex 2-, enoato, metil-hexanoato, muricinina, muricapentocino, muricoreacina, ácido mirístico, ácido cumarico, parafina, cloridato de potássio, procianidina, reticulina, scillitol, ácido esteárico, estefarina, stigmesterol, sucrose tanino, xilosil, celulose. Usos Etinobotânicos Antiespasmódico, Adstringente, Desodorizador Corporal, Diarréia, Feridas, Úlceras, Malária (Doenças Tropicais em Geral), Tranqüilizante, Expectorante, Próstata, Função Pancreática, Diabetes I e II, Depressão, Sistema Nervoso Central, Alcoolismo, Funções Digestivas e Intestinais, Depurativo Sangüíneo, Terrenos Cancerígenos e HIV (AIDS), Epilepsia, Parkinson, Escleroses, Artrite e Artrose, Lupos e Leucemia. Há cerca de 1 ano a Comunidade Européia, principalmente a Alemanha, está utilizando a Graviola com muito sucesso, seguindo aplicação similar aos Estados Unidos.

Fontes:
www.graviola.org
www.rain-tree.com/graviola.htm/
www.graviola-info.org/
www.alternativehealth.com.au/graviola.htm
www.garden.com.br
www.pend.com.br/inf_sob_graviola.htm

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