sábado, 25 de abril de 2015

DIABETES TIPO 2

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Tratamentos Naturais para diabetes tipo 2O diabetes tipo 2 é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, principal fonte de energia do corpo. A pessoa com diabetes tipo 2 pode ter uma resistência aos efeitos da insulina – hormônio que regula a entrada de açúcar nas células – ou não produz insulina suficiente para manter um nível de glicose normal. Quando não tratada, a diabetes tipo 2 pode ser fatal.

Fatores de risco

Qualquer pessoa pode ter diabetes tipo 2. Mas existem algumas condições que aumentam o risco:
* Idade acima de 45 anos
* Obesidade e sobrepeso
* Diabetes gestacional anterior
* Histórico familiar de diabetes tipo 2
* Pré-diabetes
* Sedentarismo
* Baixos níveis de colesterol HDL
* Triglicerídeos elevados
* Hipertensão
* Consumo elevado de álcool.

Causas

Ao contrário das pessoas com diabetes tipo 1, as pessoas com diabetes tipo 2 produzem insulina. Entretanto, o corpo pode criar uma resistência à insulina – ou seja, ele não responde da forma como deveria à ação da insulina e não a utiliza corretamente. Também pode acontecer de o paciente com diabetes tipo 2 não produzir insulina suficiente para suprir as demandas do seu corpo. Nesse processo, a insulina insuficiente não consegue carregar todo o açúcar para dentro das células, e ele acaba se acumulando no sangue.
Quando se tem diabetes tipo 2, os adipócitos (células de gordura), os miócitos (células dos músculos) e os hepatócitos (células do fígado) não respondem corretamente à insulina, e por isso o açúcar não entra nessas células, ficando na corrente sanguínea.
O adipócito é a nossa célula de estoque de gordura. Quando ele é sensível a insulina, significa que ele reconhece a glicose circulante e ativa mecanismos de “poupar”, ou seja, ele não retira a gordura de dentro dele para disponibiliza-la ao corpo como forma de energia. Quando o adipócito é resistente a ação da insulina, ele não reconhece a glicose circulante e entende que o organismo está com falta de energia, com isso ele libera a gordura que está no seu interior para o sangue, é por isso que o paciente com diabetes além de ter glicose alta pode também ter colesterol alto.
Os hepatócitos também funcionam de forma semelhante, isto é, quando são sensíveis à ação da insulina absorvem glicose e a estocam. Quando são resistentes, eles não reconhecem a glicose alta no sangue e entendem que existe falta de glicose, liberando mais glicose para o sangue e piorando o processo.
As células dos músculos também: com a insulina elas absorvem glicose para usar como energia, sem a insulina entendem que está faltando e sinalizam para o corpo a necessidade de queimar gordura para fornecer energia.

Perguntas frequentes

Meu exame de glicemia está acima dos 100 mg/dl. Estou com diabetes?
Não necessariamente. O exame de glicemia do jejum é o primeiro passo para investigar o diabetes e acompanhar a doença. Os valores normais da glicemia do jejum ficam entre 75 e 110 mg/dL (miligramas de glicose por decilitro de sangue). Estar um pouco acima ou abaixo desses valores indica apenas que o indivíduo está com uma glicemia no jejum alterada. Isso funciona como um alerta de que a secreção de insulina não está normal, e o médico deve seguir com a investigação solicitando um exame chamado curva glicêmica, que define se o paciente possui intolerância à glicose, diabetes ou então apenas um resultado alterado.
Diabetes é contagioso?
O diabetes não passa de pessoa para pessoa. O que acontece é que, em especial no tipo 1, há uma propensão genética para se ter a doença e não uma transmissão comum. Pode acontecer, por exemplo de a mãe ter diabetes e os filhos nascerem totalmente saudáveis. Já o diabetes tipo 2 é uma consequência de maus hábitos, como sedentarismo e obesidade, que também podem ser adotados pela família inteira – explicando porque pessoas próximas tendem a ter a doença conjuntamente.
Posso consumir mel, açúcar mascavo e caldo de cana?
Apesar de naturais, esses alimentos tem açúcar do tipo sacarose, maior vilã do diabetes. Hoje, os padrões internacionais já liberam que 10% dos carboidratos ingeridos podem ser sacarose, mas sem o controle e a compensação, os níveis de glicose podem subir e desencadear uma crise. O paciente até pode consumir, mas ele deve ter noção de que não pode abusar e compensar com equilíbrio na dieta.
Insulina causa dependência química?
A aplicação de insulina não promove qualquer tipo de dependência química ou psíquica. O hormônio é importante para permitir a entrada de glicose na célula, tornando-se fonte de energia. Não se trata de dependência química e sim de necessidade vital. O paciente com diabetes precisa da insulina para sobreviver, mas não é um viciado na substância.

Tratamento Natural para Diabetes: Quiabo!

Ame-o ou odeie-o, o fato é que o quiabo é super nutritivo e faz muito bem para quem tem diabetes. Pesquisas recentes comprovam os efeitos antidiabéticos do alimento.
Quando se pergunta a alguém quais são os alimentos que a pessoa menos gosta, é bem provável que o quiabo e sua baba pegajosa apareçam no topo da lista. Apesar de muita gente não suportar o alimento, ele é muito bem quisto em parte do Brasil, como Minas Gerais e Sergipe, onde serve de base para pratos bastante apreciados, como a “quiabada” e o frango com quiabo. O vegetal é riquísismo em vitaminas A, B1 e B2, e é um fruto que auxilia na digestão. Além disso, agora se sabe, pode ajudar a controlar e até mesmo prevenir o diabetes.
A pesquisa mais recente foi feita na Malásia, pela Universiti Teknologi MARA, a maior do país. Cientistas estudaram os níveis de expressão de três genes relacionados ao diabetes em dois grupos de camundongos, um dos quais recebeu doses diárias de quiabo. Destes três genes, um deles promovia o diabetes, os outros dois protegem o organismo contra a doença. O resultado obtido foi que, após a dieta com quiabo, a expressão dos dois genes (isto é, o quão “ativos” eles estavam) “bons” aumentou, enquanto que a atividade do gene que promove o diabetes diminuiu nos animais.
Cautelosos, como qualquer bom cientista, os pesquisadores malaios afirmam que mais estudos precisam ser feitos a fim de averiguar a eficácia do quiabo no controle do diabetes. Porém, eles foram bastante entusiásticos ao defender a ideia de que o quiabo mexe com mecanismos metabólicos que podem ser usados como alvos de futuras drogas antidiabéticas.
O estudo da Malásia parece corroborar esta pesquisa científica indiana, publicada ano passado. Nela, camundongos diabéticos foram alimentados com uma dieta rica em quiabo. Em comparação com outros camundongos que não receberam a dieta, os primeiros mostraram considerável diminuição nos níveis de glicose do sangue, além de terem as taxas de gordura reduzidas.
Gostando ou não do sabor do quiabo, parece que suas propriedades terapêuticas são uma verdadeira delícia!

Remédios naturais para o Diabetes tipo 2

Dados atuais vêm mostrando que a prevalência do Diabetes está crescendo em todo mundo; além de existir uma grande parcela da população que não está diagnosticada. O Diabetes tipo 2, a forma mais comum, pode levar a sérias conseqüências, como derrame, falência renal e cegueira.
Sabe-se que o melhor remédio para o Diabetes é a prevenção, incluindo um estilo de vida saudável. E, apesar de não ser conhecido um tratamento para a cura, um estilo de vida saudável também pode ajudar na redução dos sintomas para quem já apresenta esta doença. Existem diversas substâncias presentes na natureza que vêm sendo estudadas e sendo mostradas eficazes na prevenção e redução de sintomas do Diabetes. Algumas destas são:
Ácido Alfa- lipóico
O Ácido alfa- lipóico se mostrou eficaz na melhora do metabolismo da glicose e no aumento da sensibilidade à insulina em três estudos. Além disso, o ácido alfa- lipóico pode ser capaz de curar danos em nervos em pacientes com neuropatia diabética. A dose de 600mg se mostrou eficaz e bem tolerada.
Gymnema
Há mais de 2 mil anos a Gymnema sylvestre, uma planta natural do sudeste da Ásia e África, vêm sendo utilizada na Índia no tratamento do diabetes, como parte da medicina Ayurvédica. Estudos atuais mostraram que esta planta é capaz de reduzir os níveis sanguíneos de glicose, uma vez que inibi a absorção intestinal desta. Outros possíveis benefícios da Gymnema incluem a redução dos níveis de colesterol sanguíneo e a perda de peso
Crômo
O crômo é um oligoelemento, o qual tem mostrado ação similar a de certos remédios utilizados no diabetes, como a rosiglitazona e o metformina. Além disso, a sua deficiência no organismo é associada a alterações presentes no diabetes, como resistência à insulina e diminuição dos seus receptores, intolerância à glicose e incapacidade de a utilizar como fonte de energia. O crômio está amplamente distribuído nos alimentos; no entanto, a sua quantidade nestes é baixa, o que pode culminar em uma não adequação a sua recomendação de consumo diária; além disso, alguns fatores, como a presença do diabetes, pode influenciar na sua absorção e excreção. “A eliminação de estados de deficiência deste micronutriente, pode estar na base dos benefícios encontrados na resistência à insulina ou já na presença de diabetes mellitus tipo 2 (FARIA, 2009).
Beta- glucanos
Beta- glucano é um tipo de fibra solúvel, a qual é encontrada em cereais como a aveia. Sua propriedade de redução dos níveis de colesterol sanguíneo é a mais conhecida e atualmente vem sendo citada como eficaz no controle de níveis sanguíneos de glicose. Em 1997, com permissão da Food and Drug Administration (FDA) e devido à presença da beta- glucana, o farelo de aveia foi registrado como alimento capaz de reduzir os níveis de colesterol sanguíneo. A quantia de 3g diárias de beta- glucano é a recomendada para o propósito de redução de níveis de colesterol sanguíneo.
Ginseng
Há mais de 2 mil anos o Ginseng é valorizado na Medicina Chinesa devido aos seus benefícios à saúde. Pesquisas sugerem que esta planta pode contribuir na redução de níveis de glicose sanguíneo em pessoas com diabetes tipo 2. O Ginseng que vem sendo estudado para este propósito é o da família Araliaceae.
Diversas outras substâncias presentes na natureza vêm sendo estudadas e se mostrando eficazes na prevenção e diminuição de sintomas do diabetes tipo 2. A medicina moderna, através destes estudos, poderá contribuir nesta investigação e na determinação da quantidade necessária de cada um destes componentes para a melhora do quadro desta doença.


Leia mais: http://www.noticiasnaturais.com/2014/02/tratamentos-naturais-para-diabetes-tipo-2/#ixzz3YKg7VKvd

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