quinta-feira, 28 de abril de 2016

Jovem de 17 anos perto da morte por causa dos abosrventes internos

Jovem de 17 anos esteve perto da morte pela síndrome do choque tóxico causada por absorventes internos

Esta jovem desenvolveu a síndrome do choque tóxico mesmo seguindo as instruções dos fabricantes dos absorventes internos, e garante que os trocava antes das 8 horas indicadas.
Jovem de 17 anos esteve perto da morte pela síndrome do choque tóxico causada por absorventes internos
A síndrome do choque tóxico é um transtorno raro que pode levar à morte, causado por uma toxina bacteriana.
Pode ocorrer por vários tipos de bactérias, entre as quais podemos incluir o Staphylococcus aureus e o Streptococcus pyogenes.
A doença começou a despertar alertas desde o final da década de 1970, após ser determinado que sua incidência era maior entre as mulheres que utilizavam absorventes internos durante seu período menstrual.

Os casos mais recentes confirmaram o suposto vínculo e têm sido fonte de debates sobre a segurança oferecida por este produto de higiene feminina.
Um dos casos mais recentes ocorreu em Ventura, Califórnia, onde uma jovem de 17 anos quase morreu ao desenvolver essa doença.
Os detalhes foram reunidos numa recente publicação do Daily Mail, e o que mais chama a atenção é que ela assegura que contraiu a infecção apesar de haver trocado os absorventes antes das 8 horas recomendadas.

A história…

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Cables Peyton, a protagonista desta história, tinha apenas 15 anos quando contraiu uma estranha enfermidade que, no princípio, foi erroneamente diagnosticada como vírus.
Ao piorarem os sintomas, ela teve que ser transportada com urgência ao hospital, passando a sofrer uma grande fraqueza muscular e febre muito alta.
No hospital, enquanto vomitava várias vezes, os médicos notaram que seu corpo começava a apresentar uma inflamação, e os batimentos do coração estavam acelerados.
Após ser remetida à unidade de cuidados intensivos, os médicos determinaram que estava sofrendo da síndrome do choque tóxico e, devido ao envenenamento do sangue, seus rins e fígado haviam começado a falhar.
Para salvar sua vida, administram uma série de antibióticos que, milagrosamente, deram resultados.
Os médicos asseguraram que a infecção mortal foi produzida pelo uso inadequado de absorventes internos femininos, mas ela garante que não os utilizou além das horas recomendadas.
Agora, aos 17 anos, ela sentiu que era seu dever compartilhar sua história com muitas outras meninas, para advertir sobre os perigos desta doença.
Revelando uma série de imagens nas quais a vemos internada no hospital, Cables busca acender os sinais de alerta para que muitas mulheres possam se prevenir.
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Quando esta jovem começou a se sentir mal durante seu período menstrual, em junho de 2013, no princípio não deu muita importância, pois estava se recuperando de uma febre glandular, para a qual estava tomando remédios.
Ela se sentia confortável usando absorventes internos e nunca pensou que daí poderia surgir um terrível pesadelo que, por pouco, não lhe levou a vida.
Em sua primeira consulta no hospital a enfermeira lhe disse que, provavelmente, seus sintomas se deviam ao ataque de um vírus.
No entanto, solicitou alguns exames de sangue que acusaram anemia, uma condição em que se diminuem os níveis de ferro, aumentando o risco de infecções.
Mas, mais tarde, quando a enfermeira foi embora, Cables começou a ter grandes dificuldades de caminhar e uma grande fraqueza.
Pela complexidade de seus sintomas, sua avó a levou ao hospital, já que seus pais e seu irmão se encontravam na Alemanha.
Quando souberam que a jovem estava lutando para sobreviver, pegaram um avião para acompanhá-la durante o processo.
Com a força característica de todo sobrevivente, a jovem californiana agora se lembra de que teve que atravessar momentos muito dolorosos em seu processo de recuperação.
Ela não podia comer nem beber nada, e a fome se somava ao fortes sintomas causados pela infecção.
A dieta foi restabelecida após dois dias. A jovem não parava de chorar, já que sentia muita dor toda vez que tentava comer algo.
Após superar essa experiência, proibiram Cables de usar absorventes e ela passou a se informar para compartilhar em detalhes o que lhe aconteceu.
Sua recuperação foi muito satisfatória e os médicos reconhecem que é um verdadeiro milagre, pela gravidade que apresentava quando começou a tratar a infecção.
“Nunca imaginei que aos 15 anos eu seria uma sobrevivente, mas tudo acontece por uma razão”, assegurou.
Agora, agradecida pela nova oportunidade que a vida lhe deu, Cables Peyton espera ingressar na universidade no final deste ano.

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